Tratamento da flacidez facial e corporal com Sculptra® (Ácido Poli-l Láctico)

Todos já ouviram alguém falar na chamada “mancha senil”, cujo nome correto é melanose solar. Elas são popularmente chamadas assim porque costumam aparecer em pessoas com idade mais avançada.

Na verdade, estas manchas não são provocadas pela idade e sim pelo dano causado à pele pelo sol ao longo dos anos.  Este dano induz ao aumento do número de melanócitos (célula que produz o pigmento que dá cor à pele) e da sua atividade, produzindo mais melanina e escurecendo a pele.  Como o resultado da ação do sol só vai aparecer com o passar do tempo, as melanoses solares são mais comuns em pessoas de idade. Daí o nome “mancha senil”.

É fácil comprovar que a mancha senil é, na verdade, uma mancha solar. Basta olhar a pele da região das axilas ou a parte interna dos braços, que ficam protegidas do sol, e ver que, apesar de terem a “mesma idade” que a pele afetada pela melanose solar, ali não se encontram as manchas.

Manifestações Clínicas

As melanoses solares são manchas escuras, de coloração castanho a marrom, geralmente pequeninas, mas que podem chegar a alguns centímetros de tamanho. Elas surgem apenas nas áreas que ficam muito expostas ao sol, como a face, o dorso das mãos e dos braços, o colo e os ombros. São mais frequentes em pessoas de pele clara.  Por sua vez, as efélides, popularmente chamadas de sardas, são manchas causadas pelo aumento da melanina (pigmento que dá cor à pele) na pele. Existe uma tendência familiar e surgem principalmente nas pessoas de pele clara (fototipo I e II) e ruivas. São acentuadas pela exposição continuada da pele ao sol e tendem a escurecer mais durante o verão.

Tratamento

Diversos tratamentos podem ser utilizados para o tratamento das melanoses e das sardas escuras, como a cauterização química, a criocirurgia, a microdermoabrasão, os peelings químicos e o uso da luz intensa pulsada. Todavia, o tratamento que se mostrou mais eficaz e com menor incidência de alterações de coloração residual na pele foi o laser.

O laser tem um comprimento de onda específico, focado na melanina, o que aumenta a eficácia do tratamento, com menor risco de danos à pele. Um dos lasers de maior eficácia para esse tratamento é o Spectra. Em seu comprimento de onda de 532 nm, apresenta alta afinidade pela melanina, sendo extremamente eficaz na remoção de melanoses e das sardas genéticas.

Pode ser usada uma pomada anestésica 30 minutos antes da aplicação. Durante a aplicação sente-se um leve desconforto no local, ficando as áreas tratadas levemente inchadas e vermelhas. Aplica-se então um pouco de compressas geladas e um creme de corticoide no local. Pequenas crostas superficiais se formarão nas áreas tratadas, as quais costuma cair entre 1 e 2 semanas. A pele vai gradualmente voltando ao normal. Normalmente são necessárias entre 1 e 3 sessões, com intervalo mensal, para tratamento das melanoses das mãos ou face.

O ideal é que se use regularmente o filtro solar após o tratamento, para que o resultado seja bastante duradouro. Com o tempo e a depender da exposição solar, as melanoses e sardas podem voltar, sendo necessário repetir a aplicação.