Carcinoma espinocelular ou epidermoide

O carcinoma espinocelular, também conhecido como espinalioma ou carcinoma epidermóide, é um tumor maligno da pele, representando cerca de 20 a 25% dos cânceres da pele.

Pode surgir em áreas de pele sadia ou previamente comprometidas por algum outro processo como cicatrizes de queimaduras antigas, feridas crônicas ou lesões decorrentes do efeito acumulativo da radiação solar sobre a pele, como as ceratoses actínicas.

O carcinoma espinocelular tem o crescimento mais rápido que o carcinoma basocelular, atinge a pele e as mucosas (lábios, mucosa bucal e genital) e pode enviar metástases para outros órgãos se não for tratado precocemente.

A proteção solar é a melhor forma de evitar o seu surgimento pois sua localização mais frequente são as áreas de pele expostas continuamente ao sol.

Manifestações clínicas do carcinoma espinocelular
As lesões atingem principalmente a face e a parte externa dos membros superiores. Iniciam-se pequenas, endurecidas e tem crescimento rápido, podendo chegar a alguns centímetros em poucos meses. Crescem infiltrando-se nos tecidos subjacentes e também para cima, formando lesões elevadas ou vegetantes (aspecto de couve-flor). É frequente haver ulceração (formação de feridas) com sangramento.

O carcinoma espinocelular pode produzir metástases, quando células do tumor se deslocam para outros locais. É, portanto, fundamental o diagnóstico e tratamento precoce do câncer para evitar o comprometimento de outros órgãos, o que piora as chances de cura.

Além da proteção solar, o tratamento das lesões que podem originar a doença, como as ceratoses actínicas, são medidas para a sua prevenção. No caso de lesões suspeitas, procure um dermatologista para uma avaliação e diagnóstico precoce.