Tratamento do melasma

O melasma consiste no surgimento de manchas escuras na pele, normalmente no rosto, mas pode ocorrer também em outras áreas expostas ao sol, como braços e colo. É mais comum em mulheres entre os 20 e 50 anos, porém também pode afetar os homens. Quando surgem na gravidez, as manchas podem também ser chamadas de cloasma gravídico.

As áreas faciais mais afetadas pelo melasma são a malar (maçãs do rosto), centrofacial (testa, bochechas, acima do lábio, nariz e queixo) e mandibular, conforme a região em que aparece.

O melasma também pode ser classificado nos seguintes subtipos: 
Melasma epidérmico

Quando há depósito aumentado de pigmento através da epiderme (camada mais superficial da pele).

Melasma dérmico

Caracterizado pelo depósito de melanina ao redor dos vasos superficiais e profundos na região da derme, a segunda camada da pele.

Misto

Quando se tem excesso de pigmento tanto na epiderme quanto na derme. 

Normalmente os melasmas dérmicos ou mistos são mais difíceis de tratar em virtude do pigmento se encontrar mais profundamente na pele e consequentemente, ser mais difícil de ser atingido pelos métodos terapêuticos.

O melasma consiste no surgimento de manchas escuras na pele, normalmente no rosto, mas pode ocorrer também em outras áreas expostas ao sol, como braços e colo. É mais comum em mulheres entre os 20 e 50 anos, porém também pode afetar os homens. Quando surgem na gravidez, as manchas podem também ser chamadas de cloasma gravídico.

As áreas faciais mais afetadas pelo melasma são a malar (maçãs do rosto), centrofacial (testa, bochechas, acima do lábio, nariz e queixo) e mandibular, conforme a região em que aparece.

O melasma também pode ser classificado nos seguintes subtipos:

Melasma epidérmico: Quando há depósito aumentado de pigmento através da epiderme (camada mais superficial da pele).
Melasma dérmico: Caracterizado pelo depósito de melanina ao redor dos vasos superficiais e profundos na região da derme, a segunda camada da pele.
Misto: Quando se tem excesso de pigmento tanto na epiderme quanto na derme.
Normalmente os melasmas dérmicos ou mistos são mais difíceis de tratar em virtude do pigmento se encontrar mais profundamente na pele e consequentemente, ser mais difícil de ser atingido pelos métodos terapêuticos.

Fatores causais

Não há uma causa única para o melasma, mas sabe-se que ele está relacionado principalmente à exposição solar, mas também ao uso de anticoncepcionais, fatores hormonais, predisposição genéticas e à gravidez. A maior parte das pessoas com melasma possui um histórico de exposição diária ou intermitente ao sol, embora também suspeita-se que o calor seja um fator desencadeante. É mais comum em mulheres, aproximadamente 90% dos casos.

Dessa forma, o melasma pode piorar com a exposição solar, exposição ao calor e com o uso de anticoncepcionais hormonais. Importante frisar que, apesar de poder ser tratado e completamente clareado, ainda não há um tratamento definitivo para o melasma, já que o mesmo pode reaparecer após um período de exposição solar.

Entre os principais tratamentos, podemos citar:
Peelings químicos:

Os mais utilizados são o cosmelan e dermamelan. São aplicados em consultórios, promovendo uma descamação superficial da pele durante um período de 05 a 07 dias. Normalmente são realizados em 3 sessões, a cada 15 dias. Posteriormente o paciente deverá fazer manutenção com clareadores prescritos para uso doméstico, associados ao uso regular do protetor solar com fator de proteção 30 ou superior.

Microagulhamento – Dermaroller:

Após anestesia tópica, o dermatologista realiza um microagulhamento de profundidade selecionada conforme o melasma do paciente, em toda a região afetada. Normalmente a pele fica um pouco avermelhada após o procedimento, retornando a sua cor habitual em torno de uma semana. Normalmente são realizadas 3 sessões, sendo uma a cada 30 dias. Além do microagulhamento, podem ser associados ativos clareadores logo após o procedimento, técnica chamada de “drug delivery.”

MMP® com ácido tranexâmico:

A técnica de microinfusão de medicamentos na pele permite que sejam realizadas, com equipamento específico, micropunturas na região do melasma, ao mesmo tempo em que se aplica o ácido tranexâmico na epiderme e derme da região afetada. O ácido tranexâmico tem ação antifibrinolítica e anti-inflamatória, inibindo a ativação dos melanócitos e a formação da melanina. Previamente ao procedimento realiza-se anestesia da região com gel anestésico. Ocorre uma leve vermelhidão após o procedimento, quadro que regride após uma semana. Podem ser realizadas novas sessões a cada 15 dias, até se obter o clareamento desejado.

Laser Spectra:

O laser Spectra foi particularmente desenvolvido objetivando-se o tratamento e o controle do melasma, de forma que foi aprovado pelo FDA para este tratamento. Em virtude de possuir comprimento de onda com alta afinidade para a melanina, com pulsos extremamente rápidos, em nanossegundos, e com feixe de laser uniforme (do tipo cartola), consegue atingir a melanina na região da derme de forma bastante específica e não agressiva, fragmentando-a de forma gradual (efeito fotoacústico), o que diminui o risco de efeito rebote que habitualmente ocorre com outros lasers. Normalmente são realizadas 10 a 12 sessões, de forma semanal. Não há necessidade de anestesia para a sua aplicação, já que o laser toning para melasma gera pouco desconforto. Ocorre só uma leve vermelhidão após a aplicação, que regride em poucas horas, podendo o paciente aplicar o protetor solar e voltar a suas atividades habituais. No final do tratamento as sessões podem ser espaçadas, além de poderem também ser realizadas sessões de manutenção posteriormente.

O tratamento ideal para cada paciente vai depender de uma avaliação em consulta dermatológica, dependendo de fatores individuais e dos tratamentos já realizados. Alguns pacientes podem necessitar de mais de uma técnica para atingir melhores resultados.