
A onicomicose (micose das unhas) é uma infecção que atinge as unhas, causada por fungos que se “alimentam” de queratina, substância que forma as unhas. As fontes de infecção podem ser o solo, animais, outras pessoas ou alicates e tesouras contaminados.
As unhas mais comumente afetadas são as dos pés, pois o ambiente úmido, escuro e aquecido, encontrado dentro dos sapatos e tênis, favorece o crescimento dos fungos. Além disso, o crescimento mais lento das unhas dos pés dificulta a eliminação da micose.
Manifestações Clínicas
Prevenção
Não é possível prevenir 100%, mas alguns hábitos podem ajudar:
Tratamentos
Na maioria dos casos o tratamento das onicomicoses vai necessitar do uso associado de antifúngicos tópicos (soluções ou esmaltes) e por via oral por um tempo prolongado, habitualmente entre 3 e 6 meses. A melhora clínica demora a aparecer tendo em vista o lento crescimento das unhas dos pés. Somente em casos iniciais e leves o tratamento pode ser realizado apenas com medicações tópicas. As recidivas são frequentes, de forma que se recomenda manter os tratamentos tópicos por período prolongado e fazer acompanhamento regular com o dermatologista.
Uma nova opção de tratamento são os lasers Nd Yag, que são particularmente indicados para pacientes que não podem fazer uso do antifúngico oral, seja porque já usam várias outras medicações ou porque possuam algum problema hepático ou renal.
O laser Fotona é um dos mais utilizados nesse tratamento, com um protocolo que utiliza o modo Nd Yag de pulso longo para o tratamento da onicomicose. O laser promove um aquecimento seletivo, levando à morte dos fungos. Normalmente são realizadas entre 4 a 6 sessões, com intervalos de 15 em 15 dias. A eficácia pode variar de 70 a 90%. O tratamento tópico e também oral pode ser usado de forma associada, aumentando a eficácia.
Outras formas clínicas da doença são a psoríase ungueal, com lesões apenas nas unhas, a psoríase pustulosa, com formação de pústulas principalmente nas palmas das mãos e plantas dos pés, a artrite psoriásica, que caracteriza-se por inflamação articular que pode causar até a destruição da articulação, a psoríase gutata, com o surgimento eruptivo de pequenas lesões circulares (em gotas), frequentemente associada com infecções de garganta e a psoríase palmo-plantar, que é uma manifestação na qual apenas as palmas das mãos e as plantas dos pés estão afetadas, provocando descamação e espessamento da pele, que se torna ressecada e áspera.
O tratamento vai depender do quadro clínico individual de cada paciente. Em casos mais leves podem ser utilizadas apenas medicações tópicas e hidratação da pele. Em pacientes com mais lesões, habitualmente são utilizados medicamentos imunomodulares e retinoides por via oral. Outra opção é o uso da fototerapia com UVA e UVB. Mais recentemente surgiram os medicamentos chamados biológicos, que podem levar ao controle de casos mais resistentes e em que já foram utilizadas as demais opções terapêuticas. Os medicamentos biológicos podem ser utilizados em aplicações endovenosas ou por via subcutânea. Os principais são o infliximabe (Remicade), adalimumabe (Humira), etanercept (Embrel), Cosentyx (secuquinumabe) entre outros.
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