
Entre os fatores causais das olheiras podemos citar a presença do pigmento melanina na pele da região, além de uma maior concentração de vasos sanguíneos na região orbital inferior, o que vai resultar na sua coloração característica. Temos também um componente anatômico importante na formação das olheiras, no qual algumas pessoas possuem sulcos mais profundos na região e por vezes bolsas mais acentuadas acima destes sulcos.
Há fundamentalmente uma predisposição genética e racial individual para a maior ou menor presença de olheiras. Todavia, elas são mais evidentes em pessoas alérgicas e acentuadas com as noites mal dormidas.
Além do tratamento clínico com base em ativos clareadores, antioxidantes e descongestionantes, como os ácido kójigo, fítico, tioglicólico, vitaminas C e E prescritos em fórmulas e cremes pelo dermatologista, diversos procedimentos podem ser realizados para atenuá-las, a depender do componente principal a ser tratado em cada olheira.
Dessa forma, o dermatologista fará uma avaliação individualizada, classificando a olheira do paciente e indicando o tratamento mais adequado para cada caso, ou uma combinação de procedimentos para se atingir um melhor resultado:
Nestes casos a melhor opção é o uso dos lasers para ir removendo gradualmente o pigmento da região. Um dos lasers mais utilizados com esse objetivo é o laser Spectra toning – Nd yag. Normalmente são realizadas seis sessões semanais ou quinzenais, já que o pigmento é removido de forma gradual. Mais sessões podem ser realizadas caso haja necessidade e pigmento residual. Normalmente ocorre uma leve vermelhidão após a aplicação, que sai habitualmente em algumas horas após a sessão. O paciente pode realizar o tratamento sem se afastar de suas atividades habituais de trabalho.
A presença de pequenos vasos na região pode acentuar a pigmentação e o edema das olheiras. Nestes casos são mais indicados os lasers Nd yag de pulso longo, como o Fotona. Normalmente são realizadas três a quatro sessões mensais na região dos vasos. No decorrer de cada sessão os vasos responsivos são fechados pelo laser, resultando em atenuação da cor da pele da região.
Trata-se de um sulco anatômico que resulta em uma sombra na região, com acentuação das bolsas logo acima. O preenchimento com ácido hialurônico fino é o tratamento mais indicado nesse caso. O preenchedor é aplicado com microcânulas na região do sulco palpebral, de forma profunda, submuscular. Com isso, a parte profunda do sulco é atenuada, mascarando-se também a presença das bolsas de gordura logo acima, já que a pele é nivelada no local. Além disso, o ácido hialurônico sob a pele tem um efeito mascarador no componente pigmentar da olheira.
Pode ocorrer um pouco de inchaço no local da aplicação, assim como pequenas equimoses, já que a pele da região é muito fina e vascularizada. Normalmente tais efeitos desaparecem em uma a duas semanas, quando o paciente é reavaliado, podendo ser aplicado mais um pouco do preenchedor na região caso necessário.
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